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Hoje, a JAMA Internal Medicine publicou um estudo que avalia a proteção oferecida pela mais recente vacina Pfizer COVID-19 XBB em comparação com vacinas mais antigas contra hospitalização associada à COVID e visitas ao departamento de emergência (ED) ou atendimento de urgência (UC).
O estudo caso-controle foi conduzido entre adultos no sistema de saúde Kaiser Permanente Southern California de 10 de outubro a 10 de dezembro de 2023, durante a predominância da cepa XBB de SARS-CoV-2 nos Estados Unidos. Este estudo incluiu 2.854 casos e 15.345 controles, com uma média de idade de 56 anos.
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Os resultados mostraram que os indivíduos vacinados com a versão XBB atualizada da vacina Pfizer apresentaram uma proteção significativa contra a hospitalização por COVID-19, com uma eficácia de 62% (IC 95%, 32% a 79%). Além disso, houve uma proteção de 58% contra visitas ao PS/UC (IC 95%, 48% a 67%).
Por outro lado, o histórico de vacinação com versões pré-XBB não demonstrou uma redução significativa no risco de resultados graves de COVID-19 em comparação com indivíduos não vacinados. O tempo médio entre a vacinação com as versões não XBB e o desenvolvimento da doença foi de 1 a 2 anos, enquanto para a vacina XBB, esse período foi significativamente menor, com uma média de 34 dias.
Os autores do estudo enfatizaram a importância de atualizações anuais das vacinas contra a COVID-19 nos EUA, adaptando-se às novas variantes emergentes para melhorar a eficácia das vacinas. Eles concluíram que a combinação da evolução contínua do SARS-CoV-2 e da diminuição da imunidade induzida pela vacina torna as versões anteriores das vacinas cada vez menos eficazes.
Comentando sobre o estudo, Gopi Mohan, MD, PhD, do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas, destacou a necessidade de reforços regulares e atualizações contínuas das formulações das vacinas para manter a eficácia frente às mutações virais.
Conclusão 2q6c2n
A pesquisa recente reforça a importância da adaptação contínua das estratégias de vacinação contra a COVID-19 para enfrentar os desafios apresentados pelas novas variantes do vírus. Atualizações anuais das vacinas são fundamentais para proteger eficazmente a população, especialmente antes dos períodos de maior atividade da doença.
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